A Associação dos Moradores do Bairro das Rendeiras (antiga Cohab III), pessoa jurídica de direito privado, é uma associação civil sem fins lucrativos, fundada em 02 de junho de 1988, conforme registro no Cartório de Títulos e Documentos de Caruaru, sob o nº. 1120, fls. 252/255, do Livro A-11. Tem como finalidade, a representação dos que congregam o Bairro das Rendeiras, perante as autoridades legislativas, executivas, judiciárias e administrativas, bem como as entidades privadas e demais seguimentos da sociedade, primando sempre pela liberdade, autonomia comunitária e a solidariedade entre os moradores. Com sede no centro comunitário na Rua Major João Coelho, s/n – Casarão, Bairro das Rendeiras, com foro no município de Caruaru, Unidade Federativa Pernambuco. Seu prazo de duração é por tempo indeterminado.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Juíza usa colete à prova de balas em audiência em que réus são 19 PMs




Do pe360graus,
A violência no interior do Estado assusta até a Justiça. Nesta quinta-feira (9), em Tabira, município localizado há 398 km do Recife, uma juíza realiza uma audiência usando colete à prova de balas. É que, no banco dos réus, há 19 policiais militares (PMs).
A audiência pública no Fórum de Tabira é referente ao processo de dezembro de 1998 em que 19 PMs são acusados de agredir e torturar dois moradores da zona rural do município. Em julho de 2010, 11 anos depois, o Ministério Público ofereceu denúncia à Justiça.
Durante a audiência nesta quinta, o advogado da Associação Pernambucana de Cabos e Soldados, responsável pela defesa, tentou adiar a audiência, alegando que nem todos os PMs — que estão em liberdade e trabalhando normalmente — receberam uma intimação para comparecer ao Fórum.
A juíza Fabíola Michele Muniz usa um colete à prova de balas e foi acompanhada por policiais civis ao Fórum. A juíza saiu do Recife na última quarta-feira (6) e solicitou escolta da PM, que a acompanhou da cidade de Sertânia a Afogados da Ingazeira. Mas, a pouco quilômetros de Afogados, estranhou o fato de o carro da PM ter parado bruscamente, sentiu-se insegura e saiu em alta velocidade até a cidade, onde pediu apoio à Polícia Civil.
O comando local da Polícia Militar informou que parou o veículo para tentar prestar auxílio à juíza na PE-292, já que a rodovia estadual tem muitos buracos.

FONTE: www.liberdade.com.br

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