A Associação dos Moradores do Bairro das Rendeiras (antiga Cohab III), pessoa jurídica de direito privado, é uma associação civil sem fins lucrativos, fundada em 02 de junho de 1988, conforme registro no Cartório de Títulos e Documentos de Caruaru, sob o nº. 1120, fls. 252/255, do Livro A-11. Tem como finalidade, a representação dos que congregam o Bairro das Rendeiras, perante as autoridades legislativas, executivas, judiciárias e administrativas, bem como as entidades privadas e demais seguimentos da sociedade, primando sempre pela liberdade, autonomia comunitária e a solidariedade entre os moradores. Com sede no centro comunitário na Rua Major João Coelho, s/n – Casarão, Bairro das Rendeiras, com foro no município de Caruaru, Unidade Federativa Pernambuco. Seu prazo de duração é por tempo indeterminado.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

NOTA PÚBLICA DO MOVIMENTO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS - MNDH‏



O Movimento Nacional de Direitos Humanos se solidariza com os familiares e amigos da juiza de direito Patrícia Acioli, assassinada na última sexta-feira (12), diante de sua casa em Niterói, Rio de Janeiro. A Juiza, detentora de uma tragetória profissional pautada pelo enfrentamento ao crime organizado, foi vitimada por defender o estado democrático de direito, por seu trabalho na luta pela punição daqueles que violam os direitos da população e por ter sido responsável pela prisão de cerca de 60 policiais ligados a milícias e a grupos de extermínio na região. Sua vida estava marcada por constantes ameaças de morte.

Segundo informações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), existem hoje 87 magistrados que trabalham nas mesmas condições, ameaçados em todo o país. 

O crime representa mais um ataque a defensores e defensoras de Direitos Humanos, como muitos outros que ocorrem em todo o Brasil. O que não é diferente é a incapacidade do Estado de zelar pela guarda e integridade dessas pessoas, possibilitando-lhes que cumpram sua missão e impedindo que sejam vitimadas na luta que travam em prol dos direitos humanos e da construção de uma sociedade democrática. 

Sao inúmeros lideres agrários, sindicais, populares, advogados e outros que tombam nessa luta. Essa realidade nao muda porque a politica nacional de proteção dos defensores e defensoras de direitos humanos carece de qualificação e contribui para que fatos como este ocorram.  O MNDH exige que se trave um debate comprometido sobre o assunto, que mais essa morte nao se torne impune e que o estado brasileiros seja capaz de promover a segurança pública de forma generalizada e qualificada. 

Coordenação Nacional 

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