Em pleno século XXI, ainda precisamos conviver com situações de um vilarejo do século XVIII, e não, de uma grande cidade, como é a nossa Caruaru. Toda esta indignação é justificada pelo tratamento desumano que tem sido dispensado, nos últimos 40 anos, pelo Poder Público Municipal, uma vez que tira da maioria do nosso povo, principalmente dos mais pobres, o sagrado direito de ir e vir, posto que qualquer chuva inunda as ultrapassadas passagens molhadas.
É lamentável saber que uma administração pública, com interesses mais eleitoreiros do que econômicos e culturais, derrame 15, 20 milhões no Pátio do Forró, e vários outros milhões com pagamentos de aluguéis de imóveis que não funcionam, mas que têm como seus proprietários, muitos daqueles que prestaram “favores” em campanhas eleitorais.
Estes mesmos administradores – que estão, ou que querem voltar ao poder – continuam com o mesmo discurso de que defendem o desenvolvimento econômico, mas nunca tem a coragem de defender o desenvolvimento social, ambiental e humano.
Milton Manoel da Silva Filho
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