Para surpresa geral e irrestrita, o Plenário da Câmara Federal aprovou por 410 votos a 63 e 1 abstenção, o texto-base da última versão do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) para o projeto de lei do novo Código Florestal (PL 1876/99), apresentada no último dia 11. Veja aqui como os deputados votaram. O deputado estadual Luiz Eduardo Cheida, também presidente da Comissão de Ecologia e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Paraná, assim definiu a mudança do Código Florestal Brasileiro: “é o resultado da união do pequeno produtor mal informado com o latifundiário mal-intencionado”.
Ainda pelas lentes de Cheida: “mudar o Código é triunfo de quem quer vender agrotóxico, trator, semente transgênica e insumo. Nem passa perto do que precisa a agricultura”.
A senadora Kátia Abreu, do DEM de Tocantins, conseguiu irritar os tuiteiros na última noite, após a aprovação do PL 1.876/99, quando disse que o novo código não é mais uma lei biônica. Antes tinha os selos das ONGs e agora tem o selo do povo, da sociedade. Como diz macaco Simão, da Folha de S.Paulo, o Brasil é o país da piada pronta. O deputado federal Dr. Rosinha, do PT, fez questão de tuitar depois da votação do novo Código Florestal Brasileiro, na noite desta terça-feira (24) na Câmara, que votou contra o projeto e espera que “o Senado corrija o projeto, retirando os itens destrutivos ao meio ambiente”.
Já o jornalista André Trigueiro, da GloboNews, mostrou-se bem decepcionado com o resultado da votação do Código. E sentenciou: “Com menos floresta, vai ficar difícil aumentar produtividade...”
O deputado Paulo Piau, do PMDB de Minas Gerais, achou pouca a mudança no Código e apresentou a emenda 164, que libera plantações e pastos feitos em Área de Preservação Permanente (APP) até 22 de julho de 2008 e também dá aos Estados a possibilidade de legislarem sobre limites de áreas de preservação.
O jornalista de ONGs ambientais e corintiano Luiz Soares também não escondeu a sua desaprovação com a votação do Código Florestal, e lembrou, no seu microblog, que “estamos na Semana da Mata Atlântica, as vésperas do Dia do Meio Ambiente, no Ano Internacional das Florestas, e fazem isso”.
A maioria dos nossos pernambucanos "representantes na Câmara Federal", votaram contra a vida, ou seja; Votaram pela aprovação do novo Código Florestal.
Apenas os Deputados Fernando Ferro - PT, João Paulo Lima - PT e Paulo Rubem Santiago - PDT, votaram contra o novo Código.
Em Caruaru, para não fugir a regra, os Deputados Federais Ana Arraes - PSB e Wolney Queiroz - PDT, ambos apoiados e apadrinhados pelos dois grupos políticos José Queiroz e João Lira Neto e Augusto Coutinho - DEM, apadrinhado da outra força política, representada por Tony Gel e Mirian Lacerda, votaram a favor do novo Código Florestal.
A Diretoria do SINDECC entende que, não foram os ruralistas ou os grandes proprietários de terra que saíram vitoriosos e o povo derrotado, e sim, foi a vida que mais uma vez foi tratada como uma simples mercadoria sem nenhum valor.
Relação dos Deputados Federais eleitos por Pernambuco:
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