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Foto: Internet |
Desde as 8h já era grande a movimentação na Casa Jornalista José Carlos Florêncio. Estudantes de várias escolas de Caruaru lotavam as galerias com apitos faziam muito barulho. Antes do início da reunião gerou-se o impasse sobre quem iria representar as entidades interessadas em emitir as carteiras estudantis.
Participaram da Audiência, os vereadores Gilberto de Dora (PSB), Diogo Cantarelli (PSDB) e Adolfo José (PDT), a gestora da escola Joel Pontes, Elisangela Nogueira o presidente da UEP, Nilson Vilasques a diretora da Juventude, Michele Pereira e a diretora da Uesc Valéria Pires.
Entre os estudantes, circulava a errônea ideia de que a Câmara de vereadores mudando a Lei Municipal e concedendo direito à UBES para emissão das carteiras, faria com que houvesse aumento nas tarifas das passagens do transporte coletivo.
Representantes de todas as entidades estudantis foram ouvidos, além de gestores de escolas e alunos. “Eu fui um dos militantes que fui às ruas de vigor, mas, hoje existe a necessidade de fazer uma reformulação, a minha defesa é pela Uespe e a Uesc”, declarou o vereador Gilberto de Dora.
O estudante do colégio Estadual, Daniel Silva, expôs uma situação que vem desagradando muitos alunos que dependem da carteira para a compra do passe estudantil. “Nós fomos lesados com o atraso na entrega das carteiras e perdemos o direito a comprar o passe. Gostaria de saber onde está o dinheiro desses estudantes que não foi devolvido? Nós precisamos moralizar esse processo”.
Fechando o debate, o vereador Rogério Meneses (PT), que presidiu a Audiência fez um balanço de tudo o que foi exposto e dos próximos passos que serão dados na resolução do impasse. “Nós estamos ouvindo todos porque precisamos fazer Leis em parceria com o povo, isso é democracia. Coletamos todas as opiniões e vamos analisar tudo isso com a Comissão de Legislação e Redação de Leis. Nós já temos chegamos ao consenso de que precisamos melhorar a Lei municipal 4025, no seguinte sentido: a Lei que está em vigor, está muito solta, não obriga a prestação de contas, já que se trata de dinheiro público, em torno de R$1 Milhão/ ano; não existe a obrigatoriedade de cumprir o prazo de entrega e nem punição para o caso de essa entrega não ser feita”.
Em relação a quem deve emitir a carteira, o vereador declarou que se optarem por seguir o modelo da Lei Federal, todas as entidades terão o direito a emitir a carteira.
Com informações da Assessoria / Adaptações: Central de Jornalismo – Liberdade
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