A Associação dos Moradores do Bairro das Rendeiras (antiga Cohab III), pessoa jurídica de direito privado, é uma associação civil sem fins lucrativos, fundada em 02 de junho de 1988, conforme registro no Cartório de Títulos e Documentos de Caruaru, sob o nº. 1120, fls. 252/255, do Livro A-11. Tem como finalidade, a representação dos que congregam o Bairro das Rendeiras, perante as autoridades legislativas, executivas, judiciárias e administrativas, bem como as entidades privadas e demais seguimentos da sociedade, primando sempre pela liberdade, autonomia comunitária e a solidariedade entre os moradores. Com sede no centro comunitário na Rua Major João Coelho, s/n – Casarão, Bairro das Rendeiras, com foro no município de Caruaru, Unidade Federativa Pernambuco. Seu prazo de duração é por tempo indeterminado.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Esquema na entrega de casas populares em Patos (PB) tem prejudicado quem de fato precisa.


O caso da senhora Luciana Ferreira, 41 anos, mãe solteira de três filhos, residente na Quadra A, lote 25 no Conjunto Geralda Medeiros, pode ser comparado aos inúmeros casos que foram denunciados ao Ministério Público em busca de solução para reparar uma injustiça. Luciana mora de favor em uma das casas que foi parar na mão de quem não precisa de moradia. Agora o “dono” da casa a quer de volta e busca na justiça ordem de desejo para Luciana e seus três filhos. Vivendo de bico através de faxinas em residências, de contribuição de pessoas da Igreja, Luciana é mais uma vítima da política de moradia em Patos.
Dona Luciana não foi contemplada com moradia através dos programas sociais dos governos, apesar de se encaixar perfeitamente nos requisitos para receber. O dono da casa, ao contrário de Luciana, recebeu a moradia popular devido à aproximação com políticos influentes na distribuição de casas. Como o “dono” não precisava de residência emprestou para que Luciana morasse temporariamente até que ele desejasse ter de volta a casa. Passados quase três anos, o “dono” volta e pede na justiça que Luciana seja despejada.
Assistentes Sociais da Companhia Estadual de Habitação Popular – CEHAP tomaram ciência do caso e comprovaram que quem de fato precisa da casa é Luciana e seus filhos, mas todos os documentos estão em nome do cidadão que foi contemplado com a casa. O caso agora está na justiça. O receio de Luciana é de que ela seja expulsa da residência com seus filhos passando a engrossar a fila dos sem-teto.
O caso relatado é semelhante a outros inúmeros denunciados junto ao Ministério Público. Enquanto quem não precisa de moradia popular recebeu generosamente casas, outros, como no fato relatado, enfrentam dificuldades para moradia indo constituir favelas na cidade de Patos e no país.
Fonte: PatosOnline.com

quarta-feira, 18 de julho de 2012

BOLSO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE.


USO DA BICICLETA PODE POUPAR R$ 2,7 MIL POR ANO

FOTO: INTERNET
São Paulo. Andar de bicicleta pode representar um bom alívio para o bolso do ciclista. Um estudo da pós-graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro em 2011 mostra que adotar a magrela para ir ao trabalho chega a proporcionar uma economia anual de até R$ 2.700 em relação à manutenção de um automóvel.

Segundo os cálculos da pesquisa, a bike consome cerca de R$ 0,12 por quilômetro, um sexto da despesa referente aos veículos movidos a gasolina, que chega a R$ 0,76. O levantamento considerou o preço de uma bicicleta nova, a aquisição de acessórios, a depreciação e a manutenção do equipamento, com base em trajetos de 20 quilômetros por dia.

A média anual de gastos com a bicicleta é de cerca de R$ 519, considerando a troca periódica de peças, como freios, correntes e pneus. O custo da pedalada ficou abaixo do uso do carro a gasolina (R$ 3.219 por ano), da moto (R$ 2.029) e do ônibus (R$ 1.367).

Nos últimos dois anos, o administrador e professor Rene Rodrigues Fernandes, de 28 anos, deixou o carro durante a semana na garagem para fazer o trajeto casa-trabalho de bicicleta. "Percebi quanto tempo perdia todos os dias. Eram 40 minutos para chegar no meu destino". Hoje, são 15 minutos. Também houve impacto financeiro. Rene gastava quatro tanques de etanol por mês, ou cerca de R$ 400. Como usa o carro eventualmente, agora não gasta mais do que R$ 130 mensais. "Não me preocupo com lugar para estacionar e nem com a Lei Seca", diz Rene, que gostaria de viver em uma cidade amigável com ciclistas.

Transporte

Políticas de desestímulo ao uso de automóveis foram alguns dos pontos abordados nas discussões sobre mobilidade urbana, em audiência pública realizada ontem, na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado. A melhoria do transporte público urbano, com prioridade para veículos não poluentes, também foi debatida.

O presidente da organização não governamental Rodas da Paz, Uirá Felipe Lourenço, levantou o problema da violência no trânsito. Ele disse que ocorre "verdadeiro massacre" de ciclistas e motociclistas em grandes cidades. E defendeu a mudança de cultura em relação ao uso da bicicleta, que tem o estigma "de ser transporte para pobre".

Depois de reclamar da falta de planejamento para o transporte no país, o presidente da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), Otávio Vieira da Cunha, destacou que "só agora, depois de 30 anos, o governo federal começa a investir em transportes, que estão cada vez mais caóticos". Como exemplo, ele citou Brasília, que poderia ser exemplo mas vive problemas crônicos no trânsito e não tem espaços na área central para estacionamento.

Para Antônio Carlos Penna, do blog Ambiente e Transporte, os automóveis estão ocupando mais espaço nas cidades que as próprias pessoas. Um veículo ocupa cerca de 8 metros quadrados (m²), lembrou. Ele defendeu o uso de vans e microônibus para pequenas distâncias. Para ele, o verdadeiro progresso não é ter mais carros no país, mas o cidadão levar menos tempo para se deslocar cotidianamente.

A professora Maria Rosa Abreu, da Universidade de Brasília (UnB), disse que os governos devem procurar soluções mais saudáveis para a população. Ela citou como exemplo ônibus elétricos, metrôs e políticas de incentivo ao uso da bicicleta. "É preciso ver a questão da saúde e da qualidade de vida", avaliou. 

JUSTIÇA DE PRESIDENTE OLEGÁRIO (MG) PROÍBE CARREATAS, FOGOS E CARROS DE SOM NAS ELEIÇÕES.


A Justiça Eleitoral baixou portarias que limitam a possibilidade de realização da propaganda eleitoral.

                                    
As regras das três portarias foram estabelecidas em reunião realizada nessa sexta-feira (13).

Os candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereadores dos municípios que pertencem a Comarca de Presidente Olegário vão ter que buscar outras alternativas para fazer com que suas propostas cheguem aos eleitores. A Justiça Eleitoral baixou portarias que limitam a possibilidade de realização da propaganda eleitoral. As regras valem também para os municípios de Lagamar e Lagoa Grande, que pertencem a mesma Comarca.
São quatro portarias no total, baixadas pela juíza eleitoral Grazziela Maria de Queiroz Franco Peixoto. A 1ª portaria proíbe a utilização de bandeiras alusivas a candidatos e partidos políticos nas residências, bem como a pintura e fixação de propaganda eleitoral de candidatos e partidos em muros, postes e paredes durante todo o período eleitoral.
Em outra portaria, a juíza eleitoral Grazziela Maria de Queiroz Franco proíbe a prática de queima de fogos de artifício em lugares habitados ou em suas adjacências, nas áreas urbanas dos municípios de Presidente Olegário, Lagamar e Lagoa Grande, bem como em seus respectivos distritos, povoados e comunidades. Essa medida vale até o encerramento dos trabalhos eleitorais.
A Justiça Eleitoral de Presidente Olegário proibiu ainda a prática de passeatas e carreatas nas áreas urbanas dos municípios de Presidente Olegário, Lagamar e Lagoa Grande, até o encerramento das eleições. Além disso, os candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador estão proibidos de utilizar carros de som.
Os comícios, como a utilização de amplificadores de som, só poderá ser realizados até às 22 horas em dias normais e até às 23 horas aos sábados e em véspera de feriado. Durante a noite o volume do som não poderá exceder a 60 decibéis.
As regras estabelecidas nas quatro portarias foram apresentadas aos candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereadores dos municípios de Presidente Olegário, Lagamar e Lagoa Grande em reunião realizada nessa sexta-feira (13), que teve ainda a participação de representantes da Polícia Militar, Polícia Civil e Ministério Público. Teve gente que não gostou nem um pouco.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Brasil: maioria teme assalto à mão armada e assassinato.


Pesquisa de opinião divulgada nesta quinta-feira (5) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que é alto o medo da violência no Brasil e baixa a confiança nas polícias que combatem os crimes mais próximos do cotidiano do cidadão.


O Ipea publicou a segunda rodada de pesquisa sobre segurança pública feita pelo Sistema de Indicadores de Percepção Social, criado pelo instituto. Desta vez, 3.799 pessoas foram entrevistadas em todas as regiões do país.

A cada grupo de dez brasileiros, pelo menos seis têm “muito medo” de assalto à mão armada, assassinato e arrombamento da residência, conforme apurado pela pesquisa. Mais da metade sentem “muito medo” de sofrer agressão. O percentual de “nenhum medo” em todos os quesitos (assalto à mão armada, assassinato e arrombamento da residência) é em torno de 10%, com exceção do tema sofrer agressão, em que o percentual é 18,2%.

As mulheres se sentem menos seguras que os homens. Apenas 7,8% das entrevistadas disseram não sentir “nenhum medo” de assalto à mão armada, enquanto 16,9% dos homens têm a mesma sensação. Metade dos homens entrevistados afirma ter “muito medo” de assalto à mão armada, enquanto três quartos das mulheres têm a mesma intranquilidade.

A amostra da pesquisa permite comparações entre as regiões. Em todos os quesitos, o Nordeste (com mais de 70% das respostas indicando “muito medo”) lidera os temores de violência.

Além da sensação de insegurança, a pesquisa ouviu a opinião dos entrevistados sobre as instituições policiais. Apenas a Polícia Federal (PF) teve índice acima de 10% na resposta “confia muito”. As polícias civis e militares dos estados, polícias com os maiores efetivos e mais próximas do cotidiano dos cidadãos, atingiram apenas 6% das respostas “confia muito”. Cerca de 9% disseram “confiar muito” na Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Em cada dez entrevistados, seis concordam que a PF e a PRF realizam “seu trabalho com competência e eficiência”. Mais da metade dos entrevistados em todo o país discordam da afirmação de que a “Polícia Civil realiza investigações sobre crimes de forma rápida e eficiente”. A maioria também discorda que “a Polícia Militar (PM) aborda as pessoas de forma respeitosa”.

Menos de 45% discordam que a PM “atende às emergências de forma rápida e eficiente”. Segundo o Ipea, a percepção negativa das pessoas declaradas “não-brancas” em relação às polícias é 5% acima daquelas declaradas “brancas”. Mais de 63% de todos entrevistados afirmaram que “os policias no Brasil tratam as pessoas com preconceito”.

Apesar desses indicadores, a maioria da população ainda confia na polícia. Somente cerca de um quinto (20%) disse “não confiar” nas polícias militares e nas polícias civis, enquanto 15% avaliaram negativamente a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal.

Dos entrevistados, 48,4% afirmaram “ter procurado a polícia por algum motivo e passado por um atendimento policial”. Desses, 74,1% fazem “avaliação positiva” dos atendimentos policiais.

A desigualdade social, a falta de investimento em educação e o aumento do tráfico de drogas foram apontados como as principais causas da criminalidade. O crescimento do comércio ilegal de entorpecentes foi a principal dificuldade enfrentada pelos policiais.

A maioria dos entrevistados discorda que os policiais no Brasil “recebem boa formação e são bem preparados”. Mais de um quarto dos entrevistados afirmam que ser policial é uma péssima opção de trabalho.

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 2 de julho de 2012

EDITAL DE CONVOCAÇÃO


A Associação dos Moradores do Bairro das Rendeiras convoca todos os seus associados, como também, os moradores em geral, para na próxima quarta-feira, dia 04, no horário das 19:00h, discutir e deliberar sobre a troca do prédio em que atualmente funciona a Associação de Moradores, conforme faz prova o edital abaixo, publicado no último sábado, dia 30, no Jornal Vanguarda.