São novas regras anunciadas pela Anatel para as famílias cadastradas em programas sociais do governo. O valor da assinatura básica será de R$ 13.

A assinatura básica do telefone fixo vai ficar mais barato para 22 milhões de famílias brasileiras. São novas regras anunciadas pela Anatel para as famílias cadastradas em programas sociais do governo.
A popularização do telefone celular diminuiu a procura pelo telefone fixo. Mas uma assinatura mais barata pode mudar essa história.
Um aparelho moderno não é o preferido do seu Wilson Silva. Ele gosta mesmo é do telefone fixo.
“Eu acho o fixo mais prático. Não está fora de moda, não vai ficar nunca”, diz o aposentado.
O problema é o preço. Renda da casa: R$ 700. Valor da última conta de telefone: R$: 90. Mas a promessa é de mudança.
Famílias como a do seu Wilson vão poder pagar mais barato pelo telefone fixo. Terão direito as que tiverem inscritas em programas sociais do governo, como Bolsa Família, por exemplo. As empresas de telefonia terão que oferecer esses planos para a população de baixa renda a partir de junho.
O valor da assinatura básica será de R$ 13. Hoje, passa dos R$ 40. Sem pagar mais nada, a família vai poder fazer chamadas locais. Até 90 minutos por mês.
Se quiser falar mais que isso, pode colocar créditos, como no celular, e fazer inclusive interurbano. A Anatel diz que é uma opção para o consumidor, cada vez mais adepto do celular.
“As ligações de móvel para fixo são ligações muito caras. E as ligações de um telefone fixo para outro telefone fixo têm uma tarifa realmente muito reduzida. Eu acredito que nenhum plano de operação móvel consiga ter essa flexibilidade para falar com telefone fixo”, comenta Marcelo Bechara, conselheiro da Anatel.
Dentro de dois meses, o plano será oferecido às famílias com renda de até um salário mínimo. Em junho de 2013, a prioridade será para as famílias com renda de até dois salários mínimos. Em 2014, será a vez das famílias com renda de até três mínimos.
Nas casas que já têm telefone fixo, a linha terá que ser instalada em sete dias. Seu Wilson não vê a hora. Para ele, viver sem telefone nem pensar.
“Nunca mais. Telefone hoje é direito de todos. Todo mundo tem que ter a comunicação para facilitar a vida e, de preferência, mais barato. E que seja barato sempre”, diz o aposentado.
É uma opção para o consumidor. Que ele escolha o que for melhor.
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